sexta-feira, 18 de setembro de 2009

San Carlos de Bariloche-4235 Km rodados- Objetivo principal realizado


Expedição Bariloche via Patagônia-Objetivo realizado

Praza central em Bariloche

Monumento ao soldado desconhecido

Chegada ao Hotel-recepção calorosa dos Argentinos

Chegada-Lago Nahuel Huapi

Cerro Catedral- em baixa temporada

Cerro Catedral- Clube Andino de Bariloche

Marcando território-Kambada de Minas Gerais em Bariloche

Alto do Cerro Catedral-frio de -2 graus

Marcelo

David

Alex

Kika

Lago Nahuel Huapi

Kambada na neve- O Insano do Léo dispensou o teleférico.e subiu a pé!

Pista de esqui-Catedral

Subida ao topo do Cerro Catedral

Palhaçadas a parte

Saída pra montanha

Cerro Catedral-ainda fervendo no final da temporada


Conseguimos realizar nossa meta. Passando por lugares inimagináveis por qualquer pessoa. Passando por dificuldades que nunca pensaremos que passariamos. Mas quem se propõe a uma aventura desta, pode esperar por tudo. Chegar em todos os lugares sem programação de hotéis, contando com a sorte e com nosso espírito de desbravadores, entrando em tudo que é buraco que aparece, alguns fantásticos, outros ironias do destino. A motocicleta nos oferece um tipo de liberdade que qualquer outro meio de tranporte não permite. Passamos por lugares que muitas pessoas nativas desconhecem. Na travessia da Patagônia leste a oeste, se não fosse nosso "feeling" e experiência ficariamos sem combustível. Antes da travessia, compramos 15 litros em galões de combustível sem saber o que viria. Algo nos indicou pra fazer isso. E se não fizessemos, ficaríamos na mão. Nossa automia é de 280 Km . Com o vento das mesetas do Chubut, a autonomia caia para 200 Km. E o próximo posto, após paso de índios ,um buraco no meio do fantástico deserto do Chubut, era de 300 Km sem gasolina. Nos salvou porque ali não passa NINGUEM. Se alguma moto quebrasse, os 5 estariam quebrados. Mas deu certo.Tinha que dar.E por isso que fazemos isso. Nos dá uma força interior tão grande que podemos enfrentar qualquer dificuldade que aparecer no dia a dia de nossas vidas.Chegamos em Bariloche sem nehuma baixa, as motos se comportaram magnificamente bem, mas ainda não acabou. Pelo que ficamos sabendo, os pasos de travessia da Cordilheira dos Andes  estão debaixo de neve, e é a única saida que temos para a voltar ao Brasil. Voltar pelo Chubut está completamente fora de nossos planos. Portanto vamos encarar cordilheira pesada com neve. Que Deus nos proteja, e continue guiando nossos caminhos nesta jornada. Queria agradecer imensamente a quantidade de pessoas, amigos, admiradores que nunca vimos, que nos escrevem e nos incentivam a proseguir e terminar este projeto, que não tem nenhum intuito financeiro ou comercial. Por onde passamos recebemos mensagens de incentivo, porque os meses do ano para viajar de moto por aqui é janeiro ,fevereiro e março. Nesta época de inverno andino, só um bando de kambadas de malucos se propuseram a fazer isso. É isso ai pessoal, vamos em frente , temos ainda que completar a jornada. Amanhã atravessaremos a cordilheira em direção a Osorno, no Chile.

Esquel,Trevelin,El Bolson e Parque Nacional Los Alerces


Entrada da Ciudad de Esquel-após 770 Km de viagem

                                              Esperando vaga no hotel em Esquel

                                                    Cordilheira e Kambada gelada

                                                  Caracoles para chegar  ao parque

                                                      Entrada do parque Nacional los Alerces

                                                      Foto minha pra fundo de tela

Los Alerces

                                                          Leozão nos Alerces

Ripiozinho básico pra não perder o costume

Nas alturas

Chuva gelada para não perder o costume

Trevelin



Usina de Futaleifu-Parque los Alerces-David em pose para Marlu

Motocas ao tempo no gelo

Mariano levando café da manhã na cama pra Kambada

Ninos do Mariano

                                                     El Bolson, a caminho de Bariloche

Após os 770 Km da travessia do Chubut,  e do estressante trecho no rípio, já tinhamos algumas consequencias do frio e do esforço físico.Eu estava com um tosse incubada, o Kika com caimbras nas pernas, o Alex tosse e gripe, o David , nariz escorrendo, e o Leo com uma contusão no músculo interno da coxa, devido ao esforço para manter a moto no rípio Chegamos a Esquel já no final do dia. A cidade de Esquel esta situada na província de Chubut no centro da Patagônia Argentina e  está no sopé da Cordilheira dos AndesEstava 3 graus e a gente sempre forrado.A cidade tem uma superfície totalmente plana ótima para se caminhar ou pedalar, sua população é de mais ou menos 28.000 habitantes que na primavera e verão vivem do turismo da pesca esportiva sendo na maioria da vezes somente com esportes outdoors como trecking, rafting, mountaing bike, escaladas e outros, durante o outono e inverno a cidade está voltada para a temporada de esqui e snowboarding com uma ótima infraestrutura de lojas e instrutores com toda a logística necessária para apoiar o turista iniciante ou avançado. Fomos a Trevelin, cidade a 20 Km de Esquel e ao Parque Nacional Los Alerces.O Parque Nacional Los Alerces é um dos testemunhos mais importantes da riqueza natural do Chubut. É o único bosque milenar da Argentina e um dos quatro remanescentes que existem no mundo. Com mais de 2.700 anos de idade e cerca de cinqüenta e sete metros de altura, o gigantesco Lariço denominado "O Avô" pelos habitantes do lugar, requer mais de oito pessoas para ser abraçado na circunferência de seu tronco. Entramos de moto no parque, todo em estrada de rípio (já tinhamos pegado o jeito), tiramos algumas fotos, e partimos para Bariloche, objetivo principal desta nossa jornada.