Expedição Bariloche via Patagônia-Objetivo realizado
Praza central em Bariloche
Monumento ao soldado desconhecido
Chegada ao Hotel-recepção calorosa dos Argentinos
Chegada-Lago Nahuel Huapi
Cerro Catedral- em baixa temporada
Cerro Catedral- Clube Andino de Bariloche
Marcando território-Kambada de Minas Gerais em Bariloche
Alto do Cerro Catedral-frio de -2 graus
Marcelo
David
Alex
Kika
Lago Nahuel Huapi
Kambada na neve- O Insano do Léo dispensou o teleférico.e subiu a pé!
Pista de esqui-Catedral
Subida ao topo do Cerro Catedral
Palhaçadas a parte
Saída pra montanha
Cerro Catedral-ainda fervendo no final da temporada
Conseguimos realizar nossa meta. Passando por lugares inimagináveis por qualquer pessoa. Passando por dificuldades que nunca pensaremos que passariamos. Mas quem se propõe a uma aventura desta, pode esperar por tudo. Chegar em todos os lugares sem programação de hotéis, contando com a sorte e com nosso espírito de desbravadores, entrando em tudo que é buraco que aparece, alguns fantásticos, outros ironias do destino. A motocicleta nos oferece um tipo de liberdade que qualquer outro meio de tranporte não permite. Passamos por lugares que muitas pessoas nativas desconhecem. Na travessia da Patagônia leste a oeste, se não fosse nosso "feeling" e experiência ficariamos sem combustível. Antes da travessia, compramos 15 litros em galões de combustível sem saber o que viria. Algo nos indicou pra fazer isso. E se não fizessemos, ficaríamos na mão. Nossa automia é de 280 Km . Com o vento das mesetas do Chubut, a autonomia caia para 200 Km. E o próximo posto, após paso de índios ,um buraco no meio do fantástico deserto do Chubut, era de 300 Km sem gasolina. Nos salvou porque ali não passa NINGUEM. Se alguma moto quebrasse, os 5 estariam quebrados. Mas deu certo.Tinha que dar.E por isso que fazemos isso. Nos dá uma força interior tão grande que podemos enfrentar qualquer dificuldade que aparecer no dia a dia de nossas vidas.Chegamos em Bariloche sem nehuma baixa, as motos se comportaram magnificamente bem, mas ainda não acabou. Pelo que ficamos sabendo, os pasos de travessia da Cordilheira dos Andes estão debaixo de neve, e é a única saida que temos para a voltar ao Brasil. Voltar pelo Chubut está completamente fora de nossos planos. Portanto vamos encarar cordilheira pesada com neve. Que Deus nos proteja, e continue guiando nossos caminhos nesta jornada. Queria agradecer imensamente a quantidade de pessoas, amigos, admiradores que nunca vimos, que nos escrevem e nos incentivam a proseguir e terminar este projeto, que não tem nenhum intuito financeiro ou comercial. Por onde passamos recebemos mensagens de incentivo, porque os meses do ano para viajar de moto por aqui é janeiro ,fevereiro e março. Nesta época de inverno andino, só um bando de kambadas de malucos se propuseram a fazer isso. É isso ai pessoal, vamos em frente , temos ainda que completar a jornada. Amanhã atravessaremos a cordilheira em direção a Osorno, no Chile.